Arquivo da categoria: IgNóbil de Educação

Vidas negras importam na educação?

Desafio a tos assistirem ao documentário “Esperando peo Super Homem” (Waiting for “Superman” is a 2010 American documentary film directed by Davis Guggenheim and produced by Lesley Chilcott.)

Depois a gente debate sobre o falido modelo educacional no Brasil.

SP, 09-06-2020.
Mauro A. Silva, jornalista
coordenador do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública.

Escola estadual EE Parque Piratininga 3 cometendo crime contra alunos.


A Escola estadual EE Parque Piratininga 3 cometendo crime contra alunos. A escola ilegalmente exige o uso de uniforme, contrariando o Estatuto da Criança e do Adolescente (lei federal 8069/1990) e a Lei Estadual de SP 3.913/1983:

Vamos acompanhar o caso e ver se haverá punições ou se a Secretaria Estadual de Educação de SP vai fechar os olhos a mais este crime contra nossas crianças nas escolas públicas paulistas.
https://recordtv.r7.com/sp-no-ar/videos/uniforme-diferente-para-quem-nao-pode-pagar-causa-polemica-em-escola-25032019

sp, 25-03-2019.
Mauro A. Silva, jornalista
pela Coordenação do Movimento COEP – Comunidade de Olho na Escola Pública
http://www.movimentocoep.org

***
Lei 3913/83 | Lei nº 3.913, de 14 de novembro de 1983
Proíbe aos estabelecimentos oficiais de ensino a cobrança e contribuições que especifica e dá outras providências
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º – Aos estabelecimentos oficiais de ensino do Estado fica proibido:
I – cobrar taxa de matrícula; Ver tópico
II – exigir contribuição pecuniária para a Merenda Escolar;
III – locar dependências do prédio, no todo ou em parte;
IV – cobrar material destinado a provas e exames; 1ª via de documentos, para fins de transferência, de certificados ou diplomas de conclusão de cursos e de outros documentos relativos à vida escolar;
V – instituir o uso obrigatório de uniforme;
VI – vetado Ver tópico
VII – exigir qualquer outra forma de contribuição em dinheiro. Ver tópico
Artigo 2º – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 14 de novembro de 1983.
ANDRÉ FRANCO MONTORO
Paulo de Tarso Santos, Secretário da Educação
Publicada na Assessoria Técnico – Legislativa, aos 14 de novembro de 1983. Esther Zinsly, Diretor (Divisão – Nível II).

Escola Hélio Mota cobra R$ 85 por passeio…


Cremilda Estella Teixeira denuncia violência contra as crianças na Escola Estadual Helio Mota (SP), que estaria cobrando R$ 85 de cada criança para participar de um passeio… quem não pagar fica de castigo na escola, fazendo cópias…
Será que os assistentes sociais e psicólogos vão ser coniventes com os abusos das escolas contra os alunos?

Audiência Pública sobre o PL 863/2017, que obriga as escolas públicas estaduais de SP a manter um assistente social e um psicólogo nas suas dependências.

Divulgação: Movimento COEP – Comunidade de Olho na Escola Pública
http://www.movimentocoep.wordpress.com

ESCOLA SEM FANÁTICO.


Movimento ESCOLA SEM FANÁTICO.
Porque a escola é lugar de debate científico.
Lugar de pregar só uma ideia é na igreja.

http://www.movimentocoep.wordpress.com

Campanha eleitoral faz milagres em SP.

Campanha eleitoral faz milagres em SP.

O candidato/governador terá de fazer em 50 dias o que o seu secretário de educação não fez em 113 dias: visitar as escolas públicas e ouvir os alunos, as mães dos alunos, e a comunidade local. Será que vai dar conta do recado?

Somente após o inicio da campanha eleitoral é que o secretário de educação de SP resolveu ir a uma escola pública para conversar com alguns alunos… e isso aconteceu porque o atual governador sabe que precisa desesperadamente dos votos dos alunos e dos votos dos seus pais para continuar no Palácio dos Bandeirantes no ano que vem.

O secretário de educação de SP levou 113 dias para começar a visitar as escolas públicas, sendo que antes só ficava nos gabinetes ou visitava as diretorias de ensino para ouvir as reivindicações corporativistas… também ouvia alguns alunos que eram escolhidos pelas direções escolares para participarem destes encontros supervisionados.

Vale notar que nem o secretário João Cury e nem o governador Marcio França tiveram a coragem de ouvir as mães e os pais de alunos “no portão da escola”, longe dos olhares intimidadores das direções escolares… é no portão da escola que são ditas as maiores verdades sobre a real situação das escolas: eleições manipulas de grêmios e conselhos de escola; professores que desrespeitam os alunos; denúncias de abusos físicos e psicológicos contra os alunos; desvios de merenda e de verbas etc.

Pelas fotos publicadas, podemos notar que o encontro se deu “dentro da escola” e sob o olhar vigilante dos seguranças do governador ou de funcionários da escola. Neste ambiente, todas as falas acontecem sob “livre e espontânea pressão”.

Não dá pra fazer uma visita à escola como se faz uma visita na feira livre… não dá para comer um pastel, tomar um caldo de cana, beijar umas criancinhas e ir embora… Nas escolas é preciso ouvir o que as crianças, as mães e a comunidade local têm a dizer!

O candidato Márcio França descobriu que bajular as corporações que reinam nas falidas escolas públicas de SP não lhe trás votos, pois elas já estão comprometidas com candidaturas que boicotam a participação dos pais e que não aceitam nenhum tipo de fiscalização e nem controle social sobre o serviço público prestado pelas escolas.

O candidato/governador terá de fazer em 50 dias o que o seu secretário de educação não fez em 113 dias: visitar as escolas públicas e ouvir os alunos, as mães dos alunos, e a comunidade local. Será que vai dar conta do recado?

Por fim, informamos que não seria necessário visitar todas as 5 mil escolas; e ouvir todos os 3,5 milhões das escolas estaduais; e nem ouvir todos os 7 milhões de mães e pais das escolas públicas estaduais de SP para assumir um compromisso com eles: bastaria criar uma Ouvidoria do Aluno. Uma Ouvidoria que fosse independente da corporação; e que tivesse poderes para receber as reclamações dos alunos, mães, pais e comunidade escolar!

A sugestão da criação da Ouvidoria do Aluno já foi apresentada aos candidatos e governantes paulistas desde 1999. Mas tem muita gente que prefere dar o abraço dos afogados com a má corporação que reina nas escolas públicas… Quem é que vai desafiar a professorinha que mata aula, mas é parente do delegado, do promotor, do juiz, ou do político local?

Mais uma eleição geral. Mais um monte de candidatos que defendem o corporativismo e desprezam os alunos, as mães, os pais, a educação e a escola pública.

São Paulo, 17 de agosto de 2018.
Mauro Alves da Silva – Jornalista.
Presidente do Grêmio SER Sudeste – Promoção da Cidadania e Defesa do Consumidor.
Movimento COEP – Comunidade de Olho na Escola Pública.